A psicoterapia é um processo único para cada pessoa, que requer uma abordagem “feita à medida” em função do diagnóstico e das necessidades do indivíduo que a procura. Começa com uma avaliação e um estabelecimento de objectivos que vai sendo revisto ao longo do processo, efectuando as mudanças necessárias à medida que outros desafios surgem e se estabelecem novos objectivos. O que é muito efectivo e útil para uma pessoa, pode não o ser para outra, pelo que o trabalho psicoterapêutico é colaborativo, no sentido de identificar e utilizar as estratégias mais úteis para cada indivíduo, na situação actual.
A minha abordagem da Psicoterapia é integrativa, dado que procuro reunir e integrar as várias dimensões da vida de cada pessoa.
Ou seja, é dada atenção às emoções, pensamentos e comportamentos, mas também à fisiologia, à dimensão interpessoal e social e, em alguns casos, à espiritualidade.
Em termos técnicos esta abordagem pode ser descrita como cognitivo-comportamental, onde podem ser integradas estratégias como a hipnose clínica, a meditação e o mindfulness (estado de “atenção plena” focalizada no momento presente) e/ou técnicas de relaxamento e de biofeedback (utilização de instrumentos para fornecer informação acerca de respostas fisiológicas, nomeadamente associadas ao stress).
“Cada pessoa é uma pessoa única. Assim, a psicoterapia deve ser formulada para ir ao encontro da singularidade das necessidades individuais de cada ser humano, em vez de o tentar encaixar na cama de Procrusto de uma teoria hipotética do comportamento humano”
Milton H. Erickson (1901-1980)